Do livro, The ethics of memory, de Avishai Margalit (Harvard UP, 2002):
Gostei da distinção. Ao contrário de Margalit, eu acho que pendo mais para a "filosofia i.e.". Agradeço ao César pela indicação do livro!
There are two styles of philosophers: e.g. philosophers and i.e. philosophers—illustrators and explicators. Illustrators trust, first and foremost, striking examples, in contrast with explicators, who trust, first and foremost, definitions and general principles. Explicators may use examples, but their examples are stylized and are more like those that appear after i.e. than the genuine examples that follow e.g. The illustrators, for their part, run the risk of using examples as little anecdotes that serve no philosophical purpose. The dangers of each style are clear and almost unavoidable; yet, I believe that style in philosophy matters greatly. When examples are apt, they are illuminations, not just didactic illustrations. When definitions are good, they are explications, not mere stipulations. I see merit in both styles, but by temperament if not by conviction I subscribe to e.g. philosophy. (p. ix)Tradução:
Há dois estilos de filósofos: filósofos por exemplo e filósofos isto é—ilustradores e explicadores. Ilustradores confiam, antes e sobretudo, em exemplos notáveis, ao contrário de explicadores, que confíam, antes e sobretudo, em definições e princípios gerais. Explicadores podem usar exemplos, mas seus exemplos são estilizados e são mais como aqueles que aparecem após isto é do que os exemplos genuínos que se seguem a por exemplo. Os ilustradores, de sua parte, correm o risco de usar exemplos como pequenas anedotas que não servem a nenhuma finalidade filosófica. Os perigos de cada estilo são claros e quase inevitáveis; contudo, eu acredito que o estilo em filosofia é muito importante. Quando os exemplos são apropriados, eles são iluminações, não apenas ilustrações didáticas. Quando as definições são boas, elas são explicações, e não meras estipulações. Eu vejo mérito em ambos os estilos, mas por temperamento se não por convicção eu me subscrevo à filosofia por exemplo. (p. ix)
Gostei da distinção. Ao contrário de Margalit, eu acho que pendo mais para a "filosofia i.e.". Agradeço ao César pela indicação do livro!
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