Kant's brilliant critique in the Paralogisms of the errors of 'rational psychology' has an obvious bearing on later philosophical discussions of self-consciousness. It helps us to see clearly that if, but only if, we unwisely abstract from the platitude that the first personal pronoun 'I', in the thought of any individual human being, refers precisely to that total human being, man or woman, then we may be forced to conclude that in self-ascription in thought of states of consciousness the pronoun either has no reference at all or must be taken to refer to an immaterial substance or soul, a Cartesian ego. The first alternative was briefly favoured by Wittgenstein and later by Miss Anscombe. The second may yet have a lingering appeal for those few, if any, thinkers who continue unfashionably to hanker for such an entity. What is actually demonstrated is the ineptitude of making the aforementioned abstraction. This is not a conclusion that Kant explicitly draws, for his concerns are other; but there is no reason to think he would have resisted it, and some reason to think he would have embraced it.
No ponto de partida do caminho que me levou até o presente projeto de doutorado encontra-se justamente a análise do terceiro Paralogismo de Kant, que foi o tema de meu trabalho de graduação (2002). O título do trabalho foi algo como "A Impossibilidade de Conhecimento do Sujeito de Pensamento no Terceiro Paralogismo de Kant" (eu e os títulos estranhos dos meus textos). Paralelamente a esse estudo sempre me interessei pela polêmica contemporânea acerca da referencialidade do pronome de primeira pessoa. Embora não pretenda tratar disso explicitamente na tese, a relação entre a posição kantiana e a de Wittgenstein acerca do "eu" sempre esteve e estará no meu horizonte, e espero chegar a alguma conclusão a respeito disso.
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