Original:
Philonous's attitude to the world of the senses could be put by paraphrasing a remark of Wittgenstein's. In reply to the suggestion that one might be said to believe of another person that he is not an automaton, Wittgenstein says, "My attitude towards him is an attitude towards a soul (eine Einstellung zur Seele ). I am not of the opinion that he has a soul". The attitude of Philonous, of the realistic spirit, to the world as he knows it in sense perception is an attitude to the real: to the real real enough that there is no question of something missing from it, no question of something else beyond it in virtue of which it is perception of the real. This Einstellung zur Wirklichkeit is inseparable, that is, from the idea that whatever more you might think you wanted would not make any real difference at all.
Tradução:
A atitude de Philonous em relação ao mundo dos sentidos poderia ser apresentada por meio de uma paráfrase de uma observação de Wittgenstein. Em resposta à sugestão que pode-se dizer de alguém que acredita que uma outra pessoa não é um autômato, Wittgenstein afirma, "minha atitude em relação a ele é uma atitude voltada a uma alma (eine Einstellung zur Seele). Eu não sou da opinião de que ele tem uma alma". A atitude de Philonous, do espírito realista, em relação ao mundo como ele o conhece através da percepção dos sentidos é uma atitude para o real: para o real real o bastante para que não haja dúvida de que lhe falta algo, nenhuma questão sobre algo mais além dele em virtude do qual seja percepção do real. Esta Einstellung zur Wirklichkeit é inseparável, isto é, da idéia de que o que quer que você puder pensar que você quisesse a mais não faria absolutamente nenhuma diferença real.
Referência:
The Realistic Spirit: Wittgenstein, Philosophy, and the Mind (Representation and Mind), (MIT Press, 2001, p. 44).