- contextos de uso; e
- circunstancias de avaliacao.
(RD): Em todo contexto possivel de uso o dado termo refere ao agente do contexto.
Mas RD nao pode ser usada para fornecer um objeto relevante a cada circunstancia de avaliacao , pois essas, em geral, nao possuem agentes. Assim, suponhamos que eu diga:
Eu nao existo.
Sob que circunstancias, pergunta Kaplan, poderia isso que eu disse ser verdadeiro? Uma boa resposta seria: em circunstancias nas quais nao houvesse agentes (p. 495). Mas parece um contrasenso afirmar que a frase acima seria verdadeira sse o falante da circunstancia nao existe na circunstancia. Se essa fosse a analise correta, seguir-se-ia que:
Eh impossivel que eu nao exista. (p. 498)
A licao aqui eh que, apesar de indexicais possuirem um `conteudo descritivo', esse conteudo eh relevante apenas para determinar um referente num contexto de uso, e nao para determinar um individuo relevante numa circunstancia de avaliacao . Kaplan apresenta explicitamente essa conclusao na sequencia, quando afirma que a analise anterior deveria ter estabelecido o seguinte:
(T1) O significado descritivo de um indexical puro determina o referente do indexical com respeito a um contexto de uso mas ou eh inaplicavel ou irrelevante para determinar um referente com respeito a uma circunstancia de avaliacao.
E seria por essa razao que a seguinte tese (que nao passa de uma versao mais elaborada do Principio 2) obteria suporte:(T2) Quando o que foi dito ao usar um indexical puro num contexto c deve ser avaliado com respeito a uma circunstancia arbitraria, o objeto relevante eh sempre o referente do indexical com respeito ao contexto c. (p. 500)
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